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domingo, 5 de março de 2017

O Nome de Deus é Blasfemado por Vossa Causa





Por meio e homens e outras línguas e por meio de lábios de estrangeiros falarei a este povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão, diz o Senhor. (1 Coríntios 14:21).


       Recebi de alguns amigos, pelo WhatsApp, vídeos de um certo deputado por nome Jean Wyllys que tem se levantado contra o que lhe incomoda e por isto, ele passou a incomodar a muitos, inclusive a mim, não para correr atrás do moço para confrontá-lo, mas, para refletir como posso ser luz para ele? Jesus disse Eu sou a luz do mundo e disse que nós também somos a luz deste mundo tão chafurdado nas trevas.
        Então, por falta de luz, ele diz: “A Bíblia é uma piada, quem crê nela é palhaço, e as igrejas são uns circos”. O que podemos dizer? Para nós que conhecemos e procuramos obedecer aos seus ensinos, a Bíblia não é uma piada; a Bíblia é a palavra de Deus revelando ao homem o seu amor e o poder do sangue de Jesus derramado na cruz para salvar, transformar, restaurar e dar sentido à vida. E quem crê nela não é palhaço. Aqueles que verdadeiramente tem a Bíblia como seu manual diário, sua regra de fé e prática, constroem um mundo melhor. São melhores cidadãos, melhores funcionários públicos, melhores professores, melhores alunos, melhores empresários, melhores patrões, melhores empregados, melhores políticos, melhores pais, melhores filhos, melhores esposas, melhores maridos, melhores governantes, melhores pastores, melhores líderes. Eu, como tantos outros que através da Bíblia conhecemos o poder do Evangelho do Senhor levamos Deus, e a sua Palavra a sério.
 Nesta sua opinião três sentenças são evidenciadas e numa delas ele diz que “as igrejas são uns circos”. Por que ele, e tantos outros acham que as igrejas são uns circos? Porque certas igrejas e seus líderes os quais não têm a Bíblia como guia de fé e prática começaram a introduzir em seus cultos, seus ajuntamentos, “fogo estranho”, isto é, acrescentaram coisas que não têm nada a ver com o verdadeiro culto a Deus. Usam a Bíblia em seus púlpitos? Sim! Citam textos e pregam sobre eles? Sim! Falam sobre pecado e arrependimento? Raramente e de forma tão sucinta que as pessoas não percebem a gravidade do estado espiritual de suas almas.  Redes de comunicações tem mostrado através das TVs, YouTube etc., igrejas as quais se tornaram verdadeiros picadeiros de circos, onde seus cultos deixaram de centrar a mensagem em Cristo para divertir a plateia; onde o louvor deixou de ser focado no Criador e a criatura é quem recebe as honras. Na apresentação de um show gospel onde cantores e cantoras proclamam que estão ali para adorar a Deus, que estão sendo movidos pelo poder do avivamento, não há diferença de qualquer outro show mundano. Assim como nos shows de Rock como em qualquer apresentação do mais famoso cantor da música pop brasileira. O ritmo gospel em sua maioria, toca as emoções e não o espírito, o ritmo das músicas incentivam o “balançar do esqueleto”, e gritos histéricos dos participantes. A euforia, o histerismo, os aplausos louvam o artista que ali está à procura de fama, dinheiro, bajulação, e, não da verdadeira adoração. A pregação deixou de ser focada em Cristo e passou a ser em coisas. Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus não agrada o povo. E para encher a plateia e os bolsos de quem administra tais igrejas, o povo está sendo incentivado a buscar os tesouros daqui, pois “o céu pode esperar”, o coração busca riquezas e poder; o Reino de Deus vem depois.  As pessoas estão focadas no ter: casas, carros, roupas e bolsas e sapatos de grifes famosas, viagens internacionais e não no ser novas criaturas através das quais o nome de Jesus deve ser glorificado, o bom perfume de Cristo, exalado e os homens sejam impulsionados a dar glórias a Deus e não blasfemar o seu precioso Nome.
Por que tantos acham que as igrejas são uns circos?  Porque eles não conhecem as igrejas que verdadeiramente adoram o Deus Criador em Espírito e em verdade. Porque Deus não se impressiona com gritos, correrias, cantorias. Deus se alegra com corações contritos; Deus se alegra com corações quebrantados, Deus se alegra com o arrependimento do homem que se prostra diante da cruz e clama por salvação de sua alma. Só com o quebrantamento e arrependimento de seus pecados é que o homem pode adorar a Deus em espírito e em verdade. É assim que Ele quer ser adorado. Foi o que disse Jesus no seu encontro com a mulher samaritana, no poço de Jacó. “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”. (João 4:23). Buscar a Deus em primeiro lugar implica numa vida de consagração, santidade, bom testemunho, e reverência no ajuntamento. Paulo fala da forma na qual a igreja deve se comportar em seu ajuntamento coletivo: “decência e ordem”. Até mesmo em como receber um visitante na igreja e não fazer acepção de pessoas. O rico não é mais importante do que o pobre; o doutor não tem mais honra do que o analfabeto, pois perante Deus somos todos iguais. Numa igreja onde a Bíblia é a regra de fé e prática, não existem príncipes e princesas, não existem senhores. Existem servos. E servos obedecem! O Senhor da Igreja é o Rei Jesus.  Esse povo erra porque não se interessa em saber como agradar o coração de Deus, porque para eles Deus é apenas fonte de riqueza e bem-estar social; divertimento e lazer. O mundo caminha para o fim, mas nessas igrejas é proibido pensar na morte e vida eterna. Pregar sobre a volta de Cristo não faz parte da sua agenda eclesiástica. E como ovelhas que são levadas para o matadouro, o povo dessas igrejas seguem para a morte eterna, distantes do verdadeiro Deus. “Tão perto do reino, mas, sem salvação”!
Pois bem, segundo as redes sociais, a mensagem que o deputado deixou, acendeu a ira de centenas de internautas e alguém escreveu:  “vamos compartilhar esse vídeo e tirar esse lixo do Congresso”. Foi a partir daí que comecei a analisar o quanto estamos falhando em termos de convivência em sociedade. Precisamos de focar na direção que nos mostre a forma de ver o nosso semelhante não como um lixo, mas, como a imagem e semelhança de Deus, apesar de deformada pelo pecado e, portanto, trapos de imundície perante a santidade de Deus, mas, todos fomos feitos imagem e semelhança dEle. Até onde vai a nossa tolerância e o que podemos fazer para mudar? Muitos conceitos que lemos em revistas, jornais, rede sociais ou outra publicação qualquer, proferidos por pessoas sem os princípios da ética e dos bons costumes que nos foram ensinados, nos incomodam. E, por intolerância muitas vezes, certas declarações ou opiniões, incendeia o ódio de muitos. Muitos até hipocritamente os condena. Mas, quando conhecemos a Palavra de Deus, sabemos que o Senhor nos ensina a suportar uns aos outros. A tolerância pode provocar também a compaixão de joelhos que se dobram em favor de uma alma distante de Deus. A Bíblia diz que Deus deseja que todos os pecadores se arrependam. Se ao invés de revanchismo desejarmos a transformação daqueles que nos ofendem, e orarmos por eles, certamente eles  podem ser tocados pelo Santo Espírito de Deus e a salvação pode alcança-los. Portanto, se depender do meu voto, a campanha que faço é que o sr. Jean Wyllys pode continuar ocupando a sua cadeira de deputado no Congresso Nacional, fazendo tudo o que seu enganoso coração deseja, mas, sabendo que por todas essas coisas, vai chegar o dia de prestar contas. E, comparando as atitudes de religiosos que não tem a Bíblia como regra de fé e prática podemos chegar à conclusão que esse deputado não comete, com toda a sua incredulidade e iniquidade, atos piores do que os líderes religiosos que em nome de Deus tem enganado, saqueado, e destruído muitas almas. Vidas estão caminhando para a condenação eterna porque elas estão sendo guiadas por falsos mestres, falsos pastores, falsos profetas os quais nunca conheceram verdadeiramente quem é Jesus e como deve honra-lo, obedecer e fazer a sua vontade, segundo diz a sua Palavra. Cada qual dará conta de si mesmo a Deus. Aqui neste mundo precisamos aprender a respeitar um ao outro. Cada um é livre para escolher o caminho que deseja seguir. Porém, “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Então, nossos questionamentos são: Quando é que o povo de Deus vai aprender a fazer o que Jesus ensinou? Quando é que o povo de Deus vai entender que o amor é mais forte do que o ódio? Quando é que o povo de Deus vai concluir que nosso papel aqui neste mundo não é odiar, culpar ou julgar? É amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, estender a mão ao que está ferido à beira do caminho; é não cansar de fazer o bem aos que só sabem fazer males. O Evangelho de Jesus não é o que estão oferecendo por aí. Esse evangelho sem cruz, sem renúncia, sem sacrifício, não faz parte da vida do verdadeiro cristão. O verdadeiro cristão ao ser ferido na face, não revida, mas oferece a outra; O verdadeiro cristão, quando lhe pedem o vestido, dá, também, a capa; O verdadeiro cristão, ao ser obrigado a andar uma milha, mesmo cansado e fadigado, vai até a segunda milha. Esse tipo de evangelho não é fácil? E quem disse que o Reino de Deus pode ser conquistado por covardes e medrosos? Quem disse que vamos contemplar a face de Cristo através do caminho largo da graça sem Graça que tem atraído multidões? Jesus se apresentou como porta de entrada do Reino. Ele disse: Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. (João 10: 9 a (Mateus 7:13, 14). Mas, Jesus disse que essa porta é estreita. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mateus 7:13,14).
O julgamento de Deus será para todos. Todos os pecados que cometemos, desde o mais insignificante como um simples ‘não posso’, a alguém, quando poderíamos lhe fazer o bem com um ‘sim’; desde a mentirinha do: diz que não estou, quando poderíamos ter atendido ao telefone, como o mais terrível ato de maldade que o ser humano pode ser capaz de cometer, serão julgados pelo justo e reto juiz. Todos hão de comparecer diante dele. No capítulo 45 de Isaias, o Senhor diz que diante dele todo joelho se dobrará, e toda língua há de confessar que nele há justiça e poder. E diz, também, que todos os que se irritaram, blasfemaram contra ele, o ultrajaram, envergonhados e se prostrarão diante dele. E o Apóstolo Paulo afirma: Porque está escrito: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus. (Romanos 14:11). Querendo ou não, crendo ou não, aceitando ou não, todos verão o Senhor e prestarão conta dos seus atos.
Concluindo, aprendemos que a Bíblia revela que Jesus, o Deus Filho, veio ao mundo por vontade do Pai para assumir toda a culpa do meu e do seu pecado. Sim, diz a Bíblia que Ele morreu pelos nossos pecados. Inclusive o pecado desse deputado em questão e de outros iguais a ele. Jesus sofreu toda sorte de injúrias, acusações, traições. Eles cuspiram em seu rosto, o espancaram, e o coroaram com uma coroa de espinhos. Ao fim, quando o penduraram no madeiro, corpo dilacerado pelos açoites, sangue derramado, fronte ensanguentada pelos espinhos, sua voz se é ouvida, não para acusar, não para amaldiçoar, mas, para dizer: Pai, perdoa-lhes.  

A Bíblia diz que o diabo veio para roubar, matar e destruir. Mas Jesus veio trazer vida e desfazer as obras do diabo. Jesus não fracassou na cruz como afirmou o líder do Vaticano, Papa Francisco. Ele diz isto porque aprendeu a olhar para o cristo morto de sua cruz, símbolo da sua igreja. Mas, a cruz do Cristo que cremos, e conhecemos, está vazia.  Ele venceu a morte e está vivo tendo em suas mãos a chave da morte e do inferno. “Onde está ó morte, a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão? ” Jesus afirma: “Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno”. (Apocalipse 1:18). A vitória de Cristo na cruz nos deu autoridade para pisar “serpentes e escorpiões”. Creia no poder da oração. A oração é a arma mais poderosa sobre o inimigo. Pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas. (2 Coríntios 10:4). Em que tipo de evangelho você está inserido? O falso evangelho da graça sem a Graça, graça da barganha, falta de compromisso, dos amuletos? Da vingança, da revanche? Ou do evangelho da cruz, da obediência, do amor, da Graça que salva, ama, perdoa, obedece e faz a vontade do Pai? O nome de Deus está sendo exaltado ou blasfemado por sua causa? 

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