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domingo, 18 de março de 2018

Capelães Salvando Vidas Nas Ruas da Cidade




        Capelania é um ministério no qual podemos servir a Deus através da misericórdia. Um capelão que   tem dentro de si um coração misericordioso, está sempre pronto para atender um chamado para ir ao encontro dos que estão enfrentando grandes dificuldades em suas vidas. Um capelão cheio de compaixão, sabe entender a dor dos que sofrem, dos que desejam saber a razão da sua existência. Um capelão cheio de compaixão tem dentro de si os "mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus".

Quer seja nas ruas, nos hospitais, nos presídios, nas escolas, universidades, creches, asilos, nos quartéis militares, seja aonde for, onde Deus mandar, um capelão cheio de compaixão está sempre pronto para dizer: "Eis-me aqui, envia-me a mim".

                                      
A capelania de Rua faz a diferença


       Em todas as cidades em que existem a atuação do Ministério de Capelania de Rua, são visíveis os resultados positivos que este trabalho tem deixado. A presença do capelão tem influência no comportamento social das pessoas que povoam as ruas da cidade nas madrugadas, geralmente com a diminuição da criminalidade, pois, os capelães estão ajudando essas pessoas a encontrar bem-estar emocional e espiritual. E, por isto, passa a ser visível a tranquilidade dos que caminham pelas ruas nas madrugadas. Este trabalho tem trazido calmaria e paz para a sociedade que tem o privilégio de ter capelães atuando nas ruas de sua cidade. Com capelães atuando nas ruas durante a noite, o dia seguinte proporciona a todos os moradores da cidade, o seu alvorecer sem o temor da violência.


Ministério de Capelania de Rua

A Capelania de Rua é formada por capelães voluntários que acreditam que as pessoas que estão nas ruas precisam ser amadas e ajudadas porque, apesar de mostrarem em suas faces as consequências de uma vida fora dos propósitos pelas quais foram criadas, elas também foram feitas imagem e semelhança do Criador (Gn. 1:26 a) e Jesus pagou um alto preço por elas, também. Muitas dessas pessoas estão recebendo o desprezo da sociedade na qual deveriam estar inseridas. E, elas precisam que alguém volte sua atenção para ajudá-las a sair da zona de marginalidade ao retorno do convívio social. As pessoas que vivem nas ruas estão completamente fragilizadas e inseguras; e elas se encontram em grandes necessidades.

Por que estão nas ruas? Do que Precisam?

        Muitas dessas pessoas são vítimas do infortúnio, do descaso daqueles que governam nosso País, da negligência da sociedade. São vítimas da pobreza, das drogas, abandono de um dos cônjuges ou outro motivo de ordem pessoal que lhes causou aflição e desespero; enfim, muitas são as razões que levam as pessoas a estarem nas ruas. A soma desses fatores resulta em desequilíbrios.
Desiquilíbrios de ordem física: doenças diversas.
Desiquilíbrio de ordem espiritual: sem fé e sem esperança.
Desiquilíbrio de ordem psicológica: não conseguem controlar suas emoções.
      E os capelães vão às ruas ao encontro dessas pessoas que se desiludiram com a vida levando-lhes amor fraterno e em especial, o amor de Deus, acalmando suas inquietações, oferecendo seus ouvidos para os desabafos dessas pessoas, dando-lhes atenção e oferecendo a única esperança que pode dar-lhes sentido para vencer suas lutas: Jesus Cristo. Pois, sem Jesus não há esperança.

Como agir nas ruas.

         O capelão precisa estar preparado para ir a qualquer lugar e enfrentar as mais diversas situações nas ruas da cidade. Os moradores de rua são pessoas desconfiadas, inseguras, descrente de tudo e de todos, principalmente com religiosos e políticos. Essas pessoas sabem que, na maioria das vezes, ao buscarem ajuda dos “sacerdotes” elas foram despedidas, vazias. Ao buscarem ajuda dos políticos, na maioria das vezes nem foram recebidas.
        O capelão precisa conquistar a confiança dessas pessoas, ajudando-as a entenderem que apesar da situação e das circunstâncias e de todo o contexto que arruinaram suas vidas, ainda há esperança. Quando essas pessoas descobrem que o capelão é alguém digno, confiável, sem preconceitos, e que realmente se importa com elas, todas as barreiras são quebradas e ele tem um campo aberto de oportunidades para encaminhar essas vidas a Jesus.
Além de prestar socorro a essas pessoas o capelão pode ajudar também indicando profissionais ou órgãos especializados em diversas áreas que as possam ajudar. Ainda é importante ressaltar que a capelania de rua não somente ajuda moradores de rua (sem teto), como também atende aos andarilhos que estão constantemente nas ruas, que são: os boêmios, homossexuais, prostitutas, enfim pessoas que não são moradores de rua, mas, estão constantemente nas ruas, indo ou voltando de festas  noturnas, em clubes, boates etc. E, todas essas pessoas que estão nas ruas, quer seja de dia ou de noite, precisam ser alcançadas. 


(Extraído do Manual de Capelania UNIPASC)

Uma Brasileira se Destaca Em Massachusetts


By Sussen Gazal

À frente de uma das maiores organizações internacionais evangélicas, a jornalista Marleide Lima, que também é missionária, escritora e cantora sacra, enfrenta preconceitos e promete fazer um trabalho que estará marcando a Comunidade Evangélica em todo o mundo.

Visitar hospitais, prisões, asilos, creches, universidades e até falar em funerais. Você conhece alguém que gosta desse tipo de compromisso? A jornalista capixaba Marleide Lima é um exemplo. Marleide fez um curso especial voltado para servir em grandes necessidades, como essas visitas que muitas vezes deixamos para uma outra hora. O curso de capelania Internacional que aconteceu em Framingham (MA) foi oferecido pela UNIPAS – União Internacional de Pastores, que tem em sua presidência o Rev. Gustavo Adiers - em parceria com a United Chaplain International, organização da qual o Rev. Adiers é também Diretor Executivo.
O Curso de Capelania é voltado para quem não se importa em servir ao próximo sem distinção de raça, religião ou posição social. “Minha presença pode ser requisitada numa universidade de renome ou numa escola de gueto, num subúrbio da América”, compara.
Mal deu início ao trabalho nesse novo Ministério, Marleide foi chamada para coordenar o curso de capelania para todo o Estado de Massachusetts, em três idiomas: português, inglês e espanhol. Logo de entrada, encarou mudanças. O curso que antes acontecia apenas uma vez por mês e era aplicado nas reuniões da Ordem dos Pastores de New England, agora pode acontecer em qualquer dia do mês. Os interessados fazem uma inscrição e levam para casa uma apostila. Quando se sentem preparados, passam por uma prova. O exame vem selado, e pode ser feito em casa, mas sem consulta. “Eles fazem a prova na presença de três fiscais: Pai, Filho e Espírito Santo”, brinca, com seriedade, a coordenadora de Capelania Internacional.
Interessamos em saber como a jornalista se sente representando uma organização tão importante como a Capelania Internacional em Massachusetts e como faz para liderar homens e mulheres de renome no seio evangélico?
“Importante mesmo, é Jesus, - afirma, Marleide e acrescenta - o nosso Deus, sábio como é, escolhe quem Ele quer. E quando escolhe, capacita”.
Marleide Lima revelou que há, aproximadamente, três anos recebeu o desafio de pregar o Evangelho através da imprensa. Dessa trajetória missionária ela escreveu o livro “Quando o Coração Sangra”. Logo estará sendo distribuído, promete a escritora. Ela declarou que chegar até aqui não foi fácil. “Durante o meu trajeto missionário, recebi muitos tapinhas nas costas e elogios pelo trabalho que desenvolvia através da imprensa, porém, muitos não acreditaram que eu fosse chegar a lugar algum. Eu fazia e faço missões na imprensa a nível voluntário isto é, não existe nenhuma missão ou organização como ponto de apoio. E, no início, ao pedir apoio para desenvolver a obra, os homens me ignoraram. Mas não me intimidei e nem parei porque eu tinha convicção desta chamada missionária. Mas, confesso que muitas vezes fraquejei e questionei com Deus, dizendo-lhe que eu não ia agüentar a caminhada. E quando não tinha lágrimas para derramar eu gemia diante do trono. Um dia o Senhor me disse através de seu Santo Espírito: repreende o teu pranto, enxugue as tuas lágrimas, pois o teu trabalho já foi aprovado. Assim, o mesmo Senhor que me provou e aprovou, é o mesmo que tem sustentado a boa obra. Durante o meu trajeto e até hoje, Deus tem levantado pessoas que têm abençoado a minha vida. E apesar do preconceito e da falta de apoio de muitos líderes, O Senhor está sempre a dizer “Não temas, porque eu sou contigo” afirmou a Coordenadora de Capelania em Massachusetts.
Ao perguntar como se vê à frente da organização, ela responde: Coordenar uma obra como a Capelania Internacional em três idiomas é um verdadeiro presente de Deus. O máximo que desejei foi ser capelã e desenvolver este ministério com muito amor; Porém, o Senhor me escolheu para liderar e espero corresponder as expectativas de Deus e fazer a obra como "obreiro aprovado". Esse ministério foi profetizado há mais de dois anos por um profeta de Deus, Pr. Ezequias, residente no Brasil. Eu não o conhecia, mas o Obreiro Roberto Sanches, de São Paulo, me falou desse irmão e pediu que eu escrevesse um testemunho sobre a vida dele porque esse pastor tinha sido milagrosamente curado de câncer. Ao ligar para ele falando do meu interesse em publicar sua história, ele me disse: irmã, antes de começarmos a falar, vou revelar a você o que Deus está me mostrando; Deus está dizendo que vai colocar na mão da irmã uma obra tão grande que a irmã não vai acreditar, e os homens vão ficar pasmos. E Deus está me mostrando, também, um movimento muito grande de pastores, correndo em direção da irmã. Eu pensei: Esse movimento de pastores deve ser correndo em minha direção para apoiar o meu projeto missionário! Bem, a história não para por aí, diz a Coordenadora e ela recomenda: Leia o meu livro Quando o Coração Sangra que você vai saber a trajetória da minha história missionária na imprensa até chegar ao Ministério de Capelania”.
A senhora é a primeira mulher a ocupar um cargo de liderança no Ministério de Capelania, vivendo num mundo machista, como estão vendo a sua liderança?
“Bem, Jesus veio quebrar paradigmas, e Deus continua fazendo o mesmo. Os pastores, missionários, os verdadeiros homens de Deus sabem que o Senhor não faz acepção de pessoas. É claro que em muitas igrejas, se chegasse um Líder de Capelania Internacional em Massachusetts, ele logo seria anunciado com destaque. Porém uma mulher, ainda há muita resistência; em alguns eventos os pastores me apresentam como jornalista ou missionária, mas nunca como líder de Capelania; mas eles vão se acostumar, porque Deus está levando muitas mulheres para servi-lo em todas as áreas onde só os homens tinham acesso. É o grande exército de Deus desta última hora. Não me importo quando sou ignorada e na realidade pouco me importo com honrarias terrenas. Mas, o importante mesmo, é que o Senhor está sempre de olho em mim.”, ela ri e acrescenta: “Ele me conhece e isto é o que importa”.
Para divulgar o trabalho, Marleide visita igrejas evangélicas. O maior interesse em fazer capelania ainda é por parte de pastores e evangelistas, mas várias mulheres membros ativas da igreja em que congregam, missionárias e pastoras já estão com as apostilas em casa se preparando para a prova. No meio de quase 90 inscritos, 25% são mulheres, mas ainda bem que a vocação tem falado mais alto do que o preconceito. Marleide ensina que para o interessado saber se realmente o curso de capelania tem a ver com ele, é preciso estar atento a algumas características pessoais, como uma vida consagrada e o conhecimento bíblico. Na apostila é possível saber que o primeiro capelão extra-oficial na história do Cristianismo foi José, filho de Jacó. “Ele foi um destaque na prisão onde se encontrava”, explica Marleide.
Na apostila também é possível aprender as diferentes abordagens que um capelão precisa saber para começar uma visita. O primeiro passo é sempre chegar calmo. “Uma pessoa agitada nunca poderia ser um capelão”. Outro cuidado é para nunca combater nenhuma religião. A função do capelão é confortar e falar do amor de Jesus. Outro detalhe importante na missão de um capelão é lembrar de nunca prometer nada que não possa cumprir, como por exemplo, dizer que vai visitar os familiares de algum preso e depois esquecer.
Para funerais é importante saber consolar. Falar em um momento de meditação com palavras apropriadas. A apostila levanta algumas sugestões, como a Primeira Carta de Coríntios, capítulo 15. Ou o Salmo 116, que fala quando a morte é preciosa. “A capelania abre muitas portas, mas, é preciso saber chegar com humildade”, aconselha Marleide. Nos Estados Unidos, principalmente, os americanos dão muito valor ao trabalho voluntário. Quando se apresentam oficialmente, os capelães mostram uma credencial importante. A carteira de couro preto tem o emblema de capelão ,um brasão impresso na mesma empresa que fabrica o distintivo dos agentes federais americanos”.
A próxima formatura vai acontecer no dia 16 de março de 2002, com um culto de Ações de Graças que será realizado na sede da Assembléia de Deus, na cidade de Boston. Marleide declarou também que estará formando uma comitiva para entregar os convites a autoridades brasileiras e americanas de Massachusetts. “Esta é a forma de dizermos que somos um povo que está nos EUA fazendo a diferença e ajudando a construir um mundo melhor. Deve-se lembrar também que o Ministério de Capelania Internacional é interdenominacional. O culto de formatura pode ser em qualquer Igreja de ordem Evangélica. Depois de formados, os novos capelães podem exercer seu trabalho em qualquer parte do mundo. Muitos seguem viagem para países distantes, na Europa ou na África e, também no Brasil”, finalizou a Coordenadora da United Chaplain International em Massachusetts, Marleide Lima.

Obs: Matéria redigida pela jornalista Gazal, publicada com algumas alterações no Jornal dos Estados (Boston,MA) e Braziliam Times de Massachusetts e na Revista Linha Aberta (Estado da Florida).
Extraído do http://blogvozdoevangelho.blogspot.com


domingo, 11 de março de 2018

Foi Tudo Pago


          

      Certa vez, andando pelo centro comercial de uma cidade, entrei numa loja de confecções e me interessei por algumas peças e as separei para leva-las. Ao passar no caixa para fazer o pagamento da minha compra, pude ver num mural uma exposição de cheques sem fundos, de várias agências bancárias, os quais a empresa havia recebido de alguns seus clientes. A intenção do comerciante era, certamente, envergonhar os inadimplentes.
         Ao meu lado, também fazendo pagamento de suas compras, estava uma jovem senhora. Ela era a gerente de uma das agências bancárias do Banco do Brasil, naquela cidade. Todos na fila do caixa a ouviram dizer, apontando para um dos cheques: esse aí, é um dos nossos melhores clientes. Chamou o gerente da loja e disse: Por favor, tire esse cheque daí e leve-o ao banco que eu pago. Pode calcular o valor da dívida e levar com o cheque.
       Este real incidente, nos lembra que um dia, nossos primeiros pais, seduzidos e impulsionado pelo diabo, assumiram uma grande dívida, consequência da desobediência de não dar ouvidos a voz de Deus. E, a essa dívida, deu-se o nome de pecado; e todos nós a herdamos deles.  E nossos pecados, assim como aqueles cheques devolvidos por falta de depósitos bancários por seus emitentes, foram expostos diante de Deus. E, nós passávamos pela vergonha dessa dívida. E, jamais poderíamos pagá-la porque o preço era muito alto. Na realidade, um valor incalculável. Satanás, inimigo das nossas almas, a antiga serpente que levou nossos pais ao pecado e assim contrair aquele débito, nos acusava, dia e noite, diante de Deus, porque não havia dinheiro, valor algum nesta terra, calculado em prata, ouro, pedras preciosas que pudesse pagar a dívida. Mas, existia um elemento de grande valor que poderia pagar a nossa conta: sangue puro, sangue santo, sangue imaculado; sangue carmesim. Esse era o preço cobrado e, por esse preço a dívida poderia ser sanada. Porém, quem seria capaz de produzir tal valoroso elemento, haja vista que, não havia justos na terra, sequer um, com tal qualidade de tão precioso sangue? Pois, toda a raça humana estava contaminada.
      Mas, o Santo Filho de Deus tinha esse sangue de incalculável valor. E, Deus com a sua infinita misericórdia e compaixão nos amou de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, (João 3:16) o qual tinha a quantia exigida para liquidar a nossa dívida e nos resgatar. Jesus foi dado em sacrifício e derramou todo o seu sangue para nos redimir da nossa dívida.
      E, para que possamos ter a certeza de que estamos livres, o Senhor diz que todos quantos recebem seu Filho tem a dívida liquidada. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” (João 1:12).

      E quando satanás vem requerer algum pagamento dos filhos de Deus, daqueles que foram remidos, daqueles que receberam com gratidão o sacrifício do Salvador Jesus, o Senhor, diz: Foi tudo pago.  “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. (Romanos 8:1).