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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

“Confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.

Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
(II Tm. 2:1-2,15).


“Confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. Nada pior para a igreja do que ter no seu ministério de ensino,  um professor de escola dominical, ou um líder do qual as pessoas o reprova pela sua má conduta, ou mal testemunho. E não estou me referindo ao passado tortuoso de alguém e que agora vive em novidade de vida com Deus, e, sim, aos que estão em alguma atividade na igreja e são alvos de censura. Porque os que reconheceram seus erros, se arrependeram e foram transformados, têm autoridade para ensinar a Palavra. Deus não considera o nosso passado. O Senhor Jesus nos justifica dos pecados do passado e não nos condena pelos erros cometidos quando não sabíamos discernir a "mão direita da esquerda". É a nossa conduta atual, as nossas ações e atitudes do presente que são importantes para Deus. Ao Profeta Ezequiel, o Senhor diz que ele perdoa os pecados do ímpio quando ele se arrepende e não justifica ao que insiste em viver no pecado. O Senhor diz que se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu e obedecer os seus mandamentos  e proceder com retidão e justiça, de todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele. Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, de todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá. Deus não considera a retidão anterior de alguém que, no presente, vive transgredindo os seus mandamentos. Todo o crente em Jesus Cristo deve ter o caráter de Cristo. De forma especial, os que têm alguma função na igreja precisam ser mais vigilantes, porque “a quem mais lhe é dado, mais lhe é cobrado” . Portanto, enquanto não houver arrependimento e conserto ninguém deve assumir atividades de responsabilidades doutrinárias na igreja. O apóstolo Paulo deixa evidente em suas cartas às igrejas a importância da idoneidade dos obreiros e, neste texto, particularmente escreve a Timóteo, que: “qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade”, e aquele que ensina deve ser alguém aprovado. Ele diz: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.  Paulo também aconselha Timóteo a habilitar obreiros aos moldes dos seus ensinamentos e testemunho: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. O obreiro que tem a responsabilidade de ensinar, alem do preparo teórico, do conhecimento teológico, tem que ser um bom exemplo. O Apóstolo Paulo oberva: “Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. (II TM 2:). Sejamos, portanto, obreiros aprovados.

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