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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Mas, quando eu falar com você, abrirei sua boca e você lhes dirá: Assim diz o Soberano, o Senhor. Quem ­quiser ouvir ouça, e quem não quiser não ouça; pois são uma nação rebelde. Ezequiel 3:27

O Criador, fazendo uma análise da conduta moral e espiritual de suas criaturas, disse: "Não há um justo sequer; não há quem busque a Deus".
Desde que o pecado separou o homem da comunhão com o seu Criador, a tendência do homem é fazer as coisas do seu jeito . Essa rebeldia se iniciou no Edem quando Adão e Eva comeram o fruto proibido. Mas, ao descobrirem que, por não estarem atentos quanto a importância de obedecer a voz de Deus, haviam sido enganados pelo diabo e, por conta disso, o pecado os distanciava de Deus, se esconderam. Naquele primeiro momento em que o homem e a mulher perceberam que haviam pecado, procuraram uma forma de se esconderem de Deus. Embora, o Criador os estivesse observando e sabia exatamente o lugar em que se encontravam e o porque de estarem ali, perguntou:Adão  onde estás?
Adão e sua mulher saíram do esconderijo e ao serem confrontados do porquê de estarem se escondendo de Deus, disseram estar envergonhados.  Os nossos primeiros pais se envergonharam do seu pecado, porém, em nossos dias, na chamada era da pós-modernidade, a maioria dos que se identificam como cristãos, membros do corpo de Cristo tem vivido "nos seus delitos e pecados", e, não se envergonham. Tudo é normal, viver de acordo com o padrão deste século, é: "é tudo de bom"; seguir as tendências do mundo, agir no dia a dia segundo aconselham as mentes secularizadas que estão invadindo as igrejas, não incomodam. O Senhor me aceita como sou, não é verdade? Deus quer o meu coração! O que passa disto é legalismo. Afirmam, muitos. E, assim, entramos nas reuniões dos "santos de Deus" e ficamos como o profeta Ezequiel sentado à beira do rio Quebar: atônitos. Ficamos sem palavras porque aprendemos na Palavra que aquele que está em Cristo é uma nova criatura; aprendemos que o ser uma nova criatura implica mudança e compromisso com a santidade de Deus; implica temor e obediência aos ensinos daquele que fez de nós uma nova criatura. Mas, queremos que tudo seja do nosso jeito!
Porém, a Bíblia nos ensina que se quisermos servir àquele que nos tirou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu amor;  precisamos saber que há diferença entre o que serve a Deus e o que não serve, há diferença na forma de agir, na conduta, no palavreado, há diferença entre o profeta e o falso profeta.
Em sua carta aos primeiros irmãos da igreja de Roma, o Apóstolo Paulo fala da importância de pregar e viver o evangelho como o é. Ele diz que a ira de Deus é revelada contra toda injustiça, contra toda mentira, "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se". Pensamos que somente os incrédulos não glorificam e nem rendem graças a Deus. Mas, muitas vezes, os que se identificam com Deus, que se apresentam diante dos homens como discípulos e seguidores de Jesus, são os que menos o glorificam e agradecem. Podem até estar participando ativamente de todas as atividades da igreja, podem até estar pregando a sua palavra, mas, se não estiverem de acordo com os seus mandamentos, de acordo com as Escrituras, os louvores verbais, as obra que praticam são como "trapos de imundícia" diante da soberana e majestosa presença de Deus.
Nosso Deus que diz: "Aquele que tem a minha Palavra, fale a minha Palavra". A tendência do homem é falar a sua própria palavra. É pregar para agradar ao seu auditório. Ultimamente a tendência é entreter os ouvintes e menos glorificar a Deus, embora esteja fazendo tudo para a glória de Deus.
A Bíblia é lida, mas,aqueles textos que nos advertem que ser filho de Deus implica num compromisso real em obediência ao que está escrito, muitas vezes é propositalmente deixado sem ênfase ao que nos está dizendo. Não adultere a Palavra! Se o Senhor diz nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, complete o que diz a Palavra; ensine ao seu rebanho que os que estão em Cristo Jesus não se inclinam para o pecado e sim para as coisas do Espirito; que os que estão em Cristo não vivem no pecado e quando, por descuido, pecam, se arrependem e procuram não pecar mais; ensine ao membro da igreja do Senhor Jesus que, ao tomar a ceia do Senhor, ele precisa examinar-se primeiro, se arrepender do seu pecado porque esse memorial é para os que estão crucificados com Cristo, que não andam segundo a carne, mas, segundo Espírito e o fazem com temor e tremor dando glórias a Deus pelo seu amor e salvação, pois," aquele que não tinha pecado se fez pecado por nós" e derramou sua ultima gota de sangue para nos dar a vida e sua palavra diz que aquele que comer o pão e beber indignamente do cálice do Senhor está sujeito ao enfraquecimento, as enfermidades e até mesmo a morte. Mas, oh! dizer isto no momento em que estamos relembrando a morte de Cristo na cruz para perdoar os nossos pecados? Sim! Justamente porque nossos pecados foram perdoados e ao examinarmos a nós mesmos podermos dizer: "Senhor, embora eu não mereça, mas tua graça me alcançou e tenho o privilegio de caminhar contigo e saber que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Irmão, se você não está caminhando com Cristo, se você não tem honrado aquele que deu a sua vida por você e tem vivido de acordo com o padrão do mundo, ou seja está em pecado, vivendo no pecado, não participe desse memorial, a certe sua vida com Deus; se você pecou por acidente, peça-lhe perdão e participe. O perdão de Deus é instantâneo.  Mas, se está em pecado contínuo e ao sair desse momento tão sublime, vai voltar para o seu pecado, não tome a ceia porque a palavra de Deus diz que você corre o risco de morrer. Isto mesmo! Morte física e eterna. Deus diz que não tem prazer na morte do ímpio, mas, deseja que todos se arrependam. Se o homem não se arrepende e insiste no seu pecado´, ele não pode ser justificado pelo sangue de Cristo. Porque sem arrependimento genuíno o que lhe resta é a ira de Deus. Muitos pastores dizem: "Não posso dizer isto! Não posso machucar minhas ovelhas". É melhor machucá-las para limpar suas almas e tirar toda a sujeira do "charco de lodo" no qual se encontram, do que ficar acariciando seus pecados pregando um evangelho sem compromisso e saudá-las, com ranger de dentes, no dia que Deus lhe chamar para prestar contas do rebanho que lhe confiou. Paulo nos convida à considerar a bondade e a severidade de Deus.  E, Paulo adverte a Igreja: "Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem". Afirma o Apóstolo Paulo em sua Primeira carta aos Coríntios 11:23-30.  Após dizer estas palavras Paulo recomenda: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.(v.26)
A quem você está servindo? "Aquele que tem a minha palavra, pregue a minha palavra!" Diz o Senhor.  "Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo;" (Ef.6:6 e Cl. 3:24).
Não diga que ser cristão implica em adquirir bens materiais, porque isto não é verdade. O evangelho de Jesus veio oferecer as boas novas de salvação; E a riqueza que o evangelho de Jesus nos dá é uma morada eterna a qual Jesus foi nos preparar; é a paz que excede todo entendimento; é a luz que nos faz ter comunhão uns com os outros; é o entendimento de que amar o nosso próximo é tão importante quanto amar a Deus; e que se não perdoarmos as ofensas dos que nos ofendem, não seremos perdoados. O Evangelho de Jesus nos manda buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e afirma que as demais coisas que necessitamos nos são garantidas, porque aquele que nos amou e nos salvou, disse que o Pai celestial cuida das aves do céu, alimentando-as, e elas não semeiam nem ceifam e nós temos maior valor do que elas. O Senhor cuida de nós e nunca nos deixa sem o seu socorro quando precisamos da sua intervenção; muitas vezes ele não age da forma que queremos, mas, em qualquer situação temos a sua companhia. Jesus garantiu: "Estarei convosco todos os dias". E, estar com com Jesus não implica viver sem aflições, sem problemas, sem perseguições, sem lágrimas, sem dor; ao contrário! Ser Cristão de verdade, viver o evangelho de Jesus, implica em renúncia, em cruz, em carregar as cargas uns dos outros, em caminhar duas milhas, se alguém nos pede para caminhar com ele, uma; em dar a nossa capa quando alguém nos pede o vestido; em não negar ajuda financeira a quem nos pede emprestado, se o podemos emprestar; e por falar nisto, ouvindo uma pregação de um certo pastor sobre a importância de saber gerenciar os bens, ele aconselhou: "se o amigo lhe pedir emprestado e você tiver que fazer uma escolha entre o seu amigo e o seu dinheiro, Fique Com o Seu Dinheiro! Falou, enfatizando a última sentença.
O que somos incentivados a fazer? Ignorar as necessidades daqueles que no momento  dos cânticos abraçamos e dizemos que os amamos. Mas, pobre de algum desses irmãos se descobrem que ele é alvo de Deuteronômio 15! Enquanto o Senhor diz: Se teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então, sustentá-lo-ás. (Lv. 25:35a). Isto era mandamento para o povo de Israel! Alguém pode observar.  Mas, o evangelho de Jesus manda vender os bens e repartir com os pobres. O Deus de Israel é o Deus o qual servimos e sua Palavra nos ensina a estendermos as mãos aos necessitados. Entretanto, o que alguns ministérios sociais de igrejas tem feito? Arrecadam coisas como roupas, calçados, etc., quer sejam usados ou novos, os quais deveriam ser distribuídos aos pobres, porém, fazem bazares e as vedem. Descobriram que é um bom negócio vender coisas aos pobres! Que esses que assim procedem possam se arrependerem desse pecado e considerar o que diz a Palavra: "Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício. Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória". E que possam considerar a bondade de Deus, quando diz: "Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". E, também a sua severidade, quando diz: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna".   (Pv.19:17; Sl. 112:9; Mt.25:34; 41,42,43,46).
Deus ama ao que dá com alegria!















Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Por isso estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que estão em Roma. Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”. Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam. (Romanos 1: 14-32).

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