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terça-feira, 24 de outubro de 2017

"Que pregues a Palavra, instes a Tempo e fora de Tempo."



         Trabalhei em uma empresa de Radiocomunicação que comandava várias estações de rádio em diversos estados e cidades dos EUA. Eu trabalhava em duas Rádios, no setor de Marketing, gerente de vendas e responsável pelo recolhimento dos pagamentos dos programadores das mesmas e, também, apresentadora de um programa evangélico em dois horários semanais, relações pública etc, e mesmo exercendo tantas atividades, não me omitia do dever de testemunhar do amor de Deus e da salvação redentora de Cristo aos locutores que apresentavam seus programas seculares. Eu tinha um bom relacionamento com todos.    
       Se quisermos abrir a boca para falar do amor de Deus é necessário demonstrar esse amor com a nossa própria vida através de atitudes e ações em favor dos que podem perguntar-nos a razão de nossa esperança. O mundo está “de olho em nós”.
         Certa ocasião, estava conversando com dois líderes de igrejas de língua portuguesa, que também faziam programas evangélicos naquelas emissoras. Pois bem, enquanto conversávamos, o nosso diretor executivo entrou na sala em que estávamos. Ele era de descendência judaica e como a maioria, não acreditava ser Jesus, o Messias esperado dos judeus. Manchetes de Jornais, religiosos e historiadores falavam da discórdia entre Israel e palestinos, da construção do novo templo, da vinda do Messias e como o assunto estava em evidência, comecei a falar com ele sobre Jesus, o prometido de Deus ao seu povo, que veio anunciando: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”.  (Marcos 1:15b).      Assim que ele entrou, eu disse: Que bom que o senhor apareceu aqui! Seja bem-vindo! E me dirigi aos pastores: vou aproveitar a presença de vocês, porque acho que o inglês de vocês é bem melhor do que o meu e posso precisar de alguma ajuda para o assunto que vou abordar com o nosso diretor. Estávamos todos falando em inglês, mas, quando eu solicitei a ajuda de ambos, indelicadamente, eles deixaram o idioma local e começaram a me censurar em português dizendo que não era o momento certo para falar de tal assunto com um judeu e que eu até poderia ofendê-lo. Imediatamente, se despediram, dizendo estar atrasados para seus compromissos eclesiásticos e familiares. Então, o diretor vendo meu constrangimento diante da reação dos colegas pastores, disse-me: Não se preocupe o seu inglês é bom e eu a entendo muito bem. Pode falar. Então, eu lhe disse que estava orando para que o Espirito Santo de Deus lhe esclarecesse a verdade e que seus olhos espirituais fossem abertos para  enxergar que, o Cristo do qual a Bíblia se refere, e que foi e continua sendo rejeitado pelos judeus, o Jesus que foi morto em uma cruz, é o Messias prometido que veio para libertar Israel, não da opressão política de sua época, mas da opressão do pecado, pois ele veio para a libertação e salvação, não somente da Nação de Israel, mas, de todas as nações do mundo. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16). E, que o messias que os judeus ainda esperam, está inserido no lamento de Jesus quando disse:” Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis". (João 5:43). O messias que os judeus estão esperando virá em seu próprio nome e enganará a muitos e se sentará no lugar de Deus e vai querer ser adorado como Deus, mas, ele não é o Messias, Filho de Deus e sim o anticristo, o falso profeta, a antiga serpente, enganador, o qual enganará aos que rejeitaram o verdadeiro Messias e enganaria, “se possível até os escolhidos”. E, ele me disse: obrigado pela sua atenção e carinho em se preocupar assim por mim, continue orando, pois, vou examinar sobre esse assunto e se o Espírito Santo me falar, eu vou estar atento a sua voz. Confesso que fiquei surpresa com a reação dele; e, as suas sábias expressões, me comoveram. Achei que aquele judeu fosse se comportar como a maioria dos descendentes de Israel que não aceitam que os cristãos ousem falar-lhes de Jesus. 
          Mas, hoje, quando me lembro desse fato, da reação daquele respeitável bem sucedido homem de Israel, me certifico da importância da oração em favor daqueles que desejamos evangelizar. Sinto-me envergonhada da atitude daqueles pastores que, covardemente, não quiseram participar do meu interesse de falar de Jesus ao chefe daquela empresa, dizendo que não era ocasião para o fazer. Que tipo de constrangimento os impedia, eu não sei. O que sei foi que aprendi com os conselhos do Apóstolo Paulo em sua carta a 2Timóteo 4:2, dizendo que ele deveria pregar a palavra a tempo e fora de tempo. “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. Aprendi que não podemos perder as oportunidades que o Senhor nos dá, deixando de falar do amor e compaixão de Deus por nós, pecadores.
        E, por falar em oportunidades perdidas, o Espírito Santo tem me falado, para discorrer sobre um tema que está me incomodando e que tem despertado a sociedade ao repúdio e revolta. E muitas vozes de líderes religiosos, católicos e evangélicos têm se levantado para expor seu protesto e indignação contra as atrocidades que estão sendo expostas em nome da arte e da cultura, as quais ferem os princípios morais, tradicionais e religiosos do povo brasileiro. O Brasil tem, sim, que se opor a esse lixo que, em nome da cultura, vem sendo despejados na sociedade brasileira. E, nós, chamados pelo Senhor Jesus como seus atalaias, precisamos abrir a nossa boca para que o Espírito Santo de Deus fale através de nós, combatendo contra as astúcias satânicas que vem com muita fúria, arquitetando seu nefasto plano para destruir a religião, a família, aos pais na criação e educação de seus filhos. Mas, o que me deixou chocada, foi a atitude de alguns políticos em relação a defesa dos símbolos religiosos... Aquele que teme o Senhor, obedece ao seu chamado, tem compromisso com a Palavra e não teme uma multidão enfurecida, jamais vai se acovardar de dizer a verdade, jamais vai defender o indefensável, jamais vai negociar sua honra por interesses próprios, sejam eles de que nível forem. “Porque também Cristo não agradou a si mesmo”, (Romanos 15:3). Mas, este tema fica para uma próxima postagem. E, como o Apóstolo Paulo, eu me dirijo aos leitores de oração: “E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;” (Romanos 15:30). Pois, as postagens que são publicadas neste "blogger" são regadas com lágrimas e orações. E o tema referido, o qual estou discorrendo, já me causou grandes lutas, pois, o assunto abordado meche com a “sinagoga de satanás”.
       “Guardas o que tens para que ninguém tire a tua coroa”.  

“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (Apocalipse 3:5).

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