Trabalhei em uma empresa de Radiocomunicação
que comandava várias estações de rádio em diversos estados e cidades dos EUA. Eu trabalhava em duas Rádios, no setor de
Marketing, gerente de vendas e responsável pelo recolhimento dos pagamentos dos programadores das mesmas e, também, apresentadora de um programa evangélico em
dois horários semanais, relações pública etc, e mesmo exercendo tantas
atividades, não me omitia do dever de testemunhar do amor de Deus e da salvação
redentora de Cristo aos locutores que apresentavam seus programas seculares. Eu
tinha um bom relacionamento com todos.
Se quisermos abrir a boca para falar do
amor de Deus é necessário demonstrar esse amor com a nossa própria vida através
de atitudes e ações em favor dos que podem perguntar-nos a razão de nossa
esperança. O mundo está “de olho em nós”.
Certa ocasião, estava conversando com
dois líderes de igrejas de língua portuguesa, que também faziam programas
evangélicos naquelas emissoras. Pois bem, enquanto conversávamos, o nosso diretor
executivo entrou na sala em que estávamos. Ele era de descendência
judaica e como a maioria, não acreditava ser Jesus, o Messias esperado dos
judeus. Manchetes de Jornais, religiosos e historiadores falavam da discórdia
entre Israel e palestinos, da construção do novo templo, da vinda do Messias e
como o assunto estava em evidência, comecei a falar com ele sobre Jesus, o
prometido de Deus ao seu povo, que veio anunciando: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. (Marcos 1:15b). Assim que ele entrou, eu disse: Que bom que o senhor apareceu aqui! Seja
bem-vindo! E me dirigi aos pastores: vou aproveitar a presença de vocês, porque
acho que o inglês de vocês é bem melhor do que o meu e posso precisar de alguma
ajuda para o assunto que vou abordar com o nosso diretor. Estávamos todos
falando em inglês, mas, quando eu solicitei a ajuda de ambos, indelicadamente,
eles deixaram o idioma local e começaram a me censurar em português dizendo que
não era o momento certo para falar de tal assunto com um judeu e que eu até
poderia ofendê-lo. Imediatamente, se despediram, dizendo estar atrasados para
seus compromissos eclesiásticos e familiares. Então, o diretor vendo meu
constrangimento diante da reação dos colegas pastores, disse-me: Não se
preocupe o seu inglês é bom e eu a entendo muito bem. Pode falar. Então, eu lhe
disse que estava orando para que o Espirito Santo de Deus lhe esclarecesse a
verdade e que seus olhos espirituais fossem abertos para enxergar que, o Cristo do qual a Bíblia se
refere, e que foi e continua sendo rejeitado pelos judeus, o Jesus que foi
morto em uma cruz, é o Messias prometido que veio para libertar Israel, não da
opressão política de sua época, mas da opressão do pecado, pois ele veio para a
libertação e salvação, não somente da Nação de Israel, mas, de todas as nações
do mundo. "Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16). E, que
o messias que os judeus ainda esperam, está inserido no lamento de Jesus quando
disse:” Eu vim em nome de meu Pai, e
não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse
aceitareis". (João 5:43). O messias que os judeus estão esperando virá
em seu próprio nome e enganará a muitos e se sentará no lugar de Deus e vai
querer ser adorado como Deus, mas, ele não é o Messias, Filho de Deus e sim o
anticristo, o falso profeta, a antiga serpente, enganador, o qual enganará aos
que rejeitaram o verdadeiro Messias e enganaria, “se possível até os
escolhidos”. E, ele me disse: obrigado pela sua atenção e carinho em se
preocupar assim por mim, continue orando, pois, vou examinar sobre esse assunto
e se o Espírito Santo me falar, eu vou estar atento a sua voz. Confesso que
fiquei surpresa com a reação dele; e, as suas sábias expressões, me comoveram.
Achei que aquele judeu fosse se comportar como a maioria dos descendentes de
Israel que não aceitam que os cristãos ousem falar-lhes de Jesus.
Mas, hoje,
quando me lembro desse fato, da reação daquele respeitável bem sucedido homem
de Israel, me certifico da importância da oração em favor daqueles que
desejamos evangelizar. Sinto-me envergonhada da atitude daqueles pastores que,
covardemente, não quiseram participar do meu interesse de falar de Jesus ao chefe daquela empresa, dizendo que não era ocasião para o fazer. Que
tipo de constrangimento os impedia, eu não sei. O que sei foi que aprendi com
os conselhos do Apóstolo Paulo em sua carta a 2Timóteo 4:2, dizendo que ele deveria pregar a palavra a tempo e fora de tempo. “Que
pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. Aprendi que não podemos perder
as oportunidades que o Senhor nos dá, deixando de falar do amor e compaixão de
Deus por nós, pecadores.
E, por falar em oportunidades perdidas,
o Espírito Santo tem me falado, para discorrer sobre um tema que está me incomodando
e que tem despertado a sociedade ao repúdio e revolta. E muitas vozes de
líderes religiosos, católicos e evangélicos têm se levantado para expor seu
protesto e indignação contra as atrocidades que estão sendo expostas em nome da
arte e da cultura, as quais ferem os princípios morais, tradicionais e
religiosos do povo brasileiro. O Brasil tem, sim, que se opor a esse lixo que,
em nome da cultura, vem sendo despejados na sociedade brasileira. E, nós,
chamados pelo Senhor Jesus como seus atalaias, precisamos abrir a nossa boca
para que o Espírito Santo de Deus fale através de nós, combatendo contra as
astúcias satânicas que vem com muita fúria, arquitetando seu nefasto plano para
destruir a religião, a família, aos pais na criação e educação de seus filhos.
Mas, o que me deixou chocada, foi a atitude de alguns políticos em relação a
defesa dos símbolos religiosos... Aquele que teme o Senhor, obedece ao seu
chamado, tem compromisso com a Palavra e não teme uma multidão enfurecida,
jamais vai se acovardar de dizer a verdade, jamais vai defender o indefensável,
jamais vai negociar sua honra por interesses próprios, sejam eles de que nível forem.
“Porque também Cristo não agradou a si
mesmo”, (Romanos 15:3). Mas, este tema fica para uma próxima postagem. E,
como o Apóstolo Paulo, eu me dirijo aos leitores de oração: “E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo
amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;” (Romanos
15:30). Pois, as postagens que são publicadas neste "blogger" são regadas com lágrimas e orações. E
o tema referido, o qual estou discorrendo, já me causou grandes lutas, pois, o
assunto abordado meche com a “sinagoga de satanás”.
“Guardas o que tens para que ninguém tire
a tua coroa”.
“O que vencer será vestido de
vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e
confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (Apocalipse
3:5).
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